quarta-feira, outubro 05, 2005

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"Na primeira noite, eles se aproximam e colhem uma flor de nosso jardim e não dizemos nada;
na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada;
até que um dia, o mais frágil deles, entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta, e porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada."
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(atribuído a Eduardo Alves da Costa)